O escritor Angolano Vítor Burity da Silva, a casa de Angola e a associação kamba, têm a honra de o convidar para a sessão de promoção do livro “ESTE LAGO NÃO EXISTE”, a realizar dia 28 de Março de 2009, pelas 17 e 30, na Casa de Angola.
Biografia:
Vítor Burity da Silva nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 28 de Dezembro de 1961. Estudou Jornalismo em Lisboa, vive na Maia, Lisboa e Luanda. É autor do livro “Rua dos Anjos” (2008), do qual se extraiu parte do texto para manuais escolares de Português (12.º) e participou em várias colectâneas de prosa poética. Poesis (2007), Intemporal (2008). Publicou em jornais e revistas com vários prémios e menções honrosas. Foi redactor coordenador no Jornal do Exército, tendo obtido vários primeiros prémios em poesia e prosa poética.
Texto:
"O vazio antes era Malena, transbordado num lago que a morte constrói, neste breve corpo quase meu, tanta vida, teu, de ninguém, do fatídico, ou do impossível? Quem sabe se do irascível, raro ou crepúsculo, quem me disse um dia que se assim continuasse, jamais chegaria a outros e eu cheguei, não sei a quais, nem como, se cheguei, se não, apenas perguntar onde nunca ninguém saberá, garanto, responder ao que evito, ao que tento salvar numa redoma de nadas, num quarto antigo ou inventado, da cabeça rota e ruída, pelos apegos da maresia e do silencio e dos meus gritos, aqui, daqui, onde respondi a nada querendo apenas ouvir de ti, que nada era verdade, que nunca ali estiveste, jamais o rosto que eu levei conhecias, que era filho da mentira, possuído pelo estranho, rendem-se entretanto, cada qual a seu canto, cada canto em sua dor, mas não complicar, perdi novamente pois claro, seria pior não ser assim, tinha de alguma forma assim ser, entende, caramba, quem de nós afinal é nada…”.
Biografia:
Vítor Burity da Silva nasceu na cidade do Huambo, em Angola, a 28 de Dezembro de 1961. Estudou Jornalismo em Lisboa, vive na Maia, Lisboa e Luanda. É autor do livro “Rua dos Anjos” (2008), do qual se extraiu parte do texto para manuais escolares de Português (12.º) e participou em várias colectâneas de prosa poética. Poesis (2007), Intemporal (2008). Publicou em jornais e revistas com vários prémios e menções honrosas. Foi redactor coordenador no Jornal do Exército, tendo obtido vários primeiros prémios em poesia e prosa poética.
Texto:
"O vazio antes era Malena, transbordado num lago que a morte constrói, neste breve corpo quase meu, tanta vida, teu, de ninguém, do fatídico, ou do impossível? Quem sabe se do irascível, raro ou crepúsculo, quem me disse um dia que se assim continuasse, jamais chegaria a outros e eu cheguei, não sei a quais, nem como, se cheguei, se não, apenas perguntar onde nunca ninguém saberá, garanto, responder ao que evito, ao que tento salvar numa redoma de nadas, num quarto antigo ou inventado, da cabeça rota e ruída, pelos apegos da maresia e do silencio e dos meus gritos, aqui, daqui, onde respondi a nada querendo apenas ouvir de ti, que nada era verdade, que nunca ali estiveste, jamais o rosto que eu levei conhecias, que era filho da mentira, possuído pelo estranho, rendem-se entretanto, cada qual a seu canto, cada canto em sua dor, mas não complicar, perdi novamente pois claro, seria pior não ser assim, tinha de alguma forma assim ser, entende, caramba, quem de nós afinal é nada…”.
Sem comentários:
Enviar um comentário